sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Entrevista com o nosso escritor Hadil Almeida, o autor da super trilogia "Uma boleia do destino"



Espaço: Entrevista
Repórter: Alberto Muxito 
Convidado: Hadil Almeida
Editor e coordenador: Samuel Maurício
Entrevista “Onda Das Escritas”
23/ Setembro /2020 Espaço: Entrevista
Repórter: Alberto Muxito
Convidado: Hadil Almeida
Editor e coordenador: Samuel Maurício
Entrevista “Onda Das Escritas”
23/ Setembro /2020
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O.E: Boa noite à todos que acompanham-nos fielmente, sejam bem-vindos a mais uma entrevista, cada dia uma estrela nasce e a cada quarta-feira um escritor vem aqui conversar connosco e desta vez temos em nossa companhia o caríssimo e ilustre escritor, Hadil Almeida, jovem talentoso que se tem mostrado hábil no mercado literário. A si, Hadil, desejamos as boas-vindas e esperamos que se sinta a vontade para entrevista.

Antes, gostaríamos de saber como está e qual é a sensação de estar aqui?

H.A: Boa noite Onda Das Escritas e também a todos que nos acompanham.

Sinto-me honrado pelo convite, que desde já agradeço e espero poder partilhar convosco outro palcos também.

O.E: Nós agradecemos e o desejo é recíproco.

Mas para não roubarmos muito tempo vamos as perguntas.

Como e quando resolveu começar a escrever?

H.A: Rsrs Na verdade não foi uma decisão. Apenas dei por mim escrevendo o que sentia ou experienciava e decidi partilhar com os meus amigos e eles motivaram-me em começar a partilhar nas redes sociais.

O.E: Já escrevia com certas técnicas e normas literárias ou apenas depositava pansamentos/sentimentos?

H.A: Desde que comecei a escrever nunca fiz nenhum curso de escrita criativa ou algo do gênero. Tudo é apenas exteriorização do meu mundo interior. Mas pretendo fazer um curso para aprender mais técnicas, conhecimento nunca é demais.

O.E: Nunca é demais aprender 👏🏽👏🏽👏🏽
Inicialmente que gênero escrevia?

H.A: Sempre fui mais direcionado a romances, mais tenho me explorado a cada vez mais.

O.E: Diversidade é uma das características que se tem notas nos escritores.

Quando você percebeu que queria ser escritor?

H.A: Quando pessoas que eu desconhecia começaram a motivara-me e a contar histórias de como aquilo que eu escrevia era motivador para eles ou como se identificavam muito com o que escrevia. Então nasceu em mim a necessidade de continuar a proporcionar esse sentimento aos outros através do que escrevo.

O.E: Penso que estas são as palavras que qualquer escritor gostaria de ler ou ouvir. E por conseguinte estas palavras chegaram mesmo no seu tempo, pois hoje nos deliciamos de seus escritos.

Actualmente, que género literário escreve?

H.A: Bem assim. Nada melhor do que ter pessoas que nos acompanham.
Eu escrevo de tudo um pouco. Apenas sigo a loucura na criatividade da minha imaginação. Tenho histórias não publicadas de fantasia, suspense, drama... Entre outros géneros.

O.E: Pois é.
Qual a sua maior preocupação ao escrever?

H.A: Creio que seja a gramática. Rsrs Quanto ao resto não me preocupo nem imponho limites, gosto de escrever leve, livre e solto de amarras.

O.E: 👏🏽👏🏽
Texto bem escrito é bem entendido.
Você escreve para si mesmo ou para um leitor ideal?

H.A: Para mim mesmo. Apenas escrevo para um leitor ideial quando o tema do texto em questão foi sugerido por algum leitor.

O.E: Só consegue escrever quando há inspiração ou existem alguns exercícios que pratica para a convidar?

H.A: Quando há inspiração apenas. Se há exercícios para entrar no ritmo também quero aprender rsrs...

O.E: 😂😂😂😂
Quem não quer...
Um livro inesquecível. Por quê?

H.A: Como o adultério é sinônimo de amor - Penelas Santana
Porque foi com esse livro que perdi a virgindade na leitura. História épica e espelha bem uma relação amorosa conturbada e com muita identidade Mwangol.

O.E: Aí está uma recomendação.
Qual escritor, do passado ou do presente, você gostaria de convidar para um café?

H.A: Do passado, um deles seria J.R Tolkien, rei da fantasia.
Do presente, Zibia Gasparetto.

O.E: Porquê eles?

H.A: Os livros do J. R. Tolkien são cheios de criatividade, uma imaginação infinita com a criação de criaturas, lugares e línguas que ele mesmo criou e eternizaram. E são usados por outros escritores até hoje.
Zibia Gasparetto é mais espiritual. Tem um toque divino em seus escritos que fazem qualquer repensar sobre a espiritualidade em sua vida.

O.E: 😊☺👏🏽👏🏽
Por que escreve? É um trabalho a tempo inteiro ou tempo parcial?

H.A: Porque amo escrever. A sensação de liberdade e euforia ao escrever o que sinto é excepcional.
De momento parcial.

O.E: Amor pela arte.
Qual trabalho você mais se orgulha de ter feito e por quê?

H.A: Tudo pela arte 💪🏿
Tenho orgulho de tudo o que escrevo. Creio que o auge seja cada livro escrito por mim.

O.E: 👏🏽👏🏽
Qual foi o maior desafio que você enfrentou no processo de escrita do seu primeiro livro ou texto?

H.A: Teve cenas que exigiram mais de mim ao contar os detalhes, tive que ser mais claro possível para qualquer um imaginar ao ler.

O.E: Como você planea seus livros antes de escrevê-los?

H.A: Eu fico lapidando a história por muito tempo em minha mente. E quando sento para escrever é até ao fim.

O.E: Você escreve bem de primeira ou a revisão é onde a mágica acontece?

H.A: Logo de primeira. Quando é natural é mais criativo.

O.E: Sobre a trilogia. Porquê Uma Boleia Do Destino?

H.A: Porque desde o princípio da história se tratou duma boleia aleatória que os levaria para qualquer destino. O mesmo para os leitores rsrs

O.E: Uma boleia da qual saímos cheios de alegria. 😊😊
Qual das personagens deu muito trabalho e qual foi a mais fácil ao criar. Por quê?

H.A: Ótima Pergunta! 😄
Mais fácil foi o Lobo. E mais difícil, não digo exactamente, mas a personagem que me levou a pensar mais foi a Sra. Vanduném (Mãe da Ângela) tinha que colocar os traços nos T's com ela para não abalar a história toda.

O.E: Acertou em cheio nela. 😊
Porquê o personagem Lobo mostra ser alguém duro, na verdade ele é duro ou é apenas uma capa para incubrir algo?

H.A: Ao contrário da famosa frase "Lobo em pele de cordeiro" ele não se alinha nisso. Ele sempre foi o mais real possível com os outros, frio ou carinhoso quando precisava ser.

O.E: Originalidade ☺☺
Como teve cuidado com as personagens Aline e Alice quanto a linguagem?

H.A: Elas foram a minhas preferidas ao escrever as cenas delas porque ao contrário doutros personagens que precisavam de mais maturidade, eu me entretia muito a escrever as falas dela, foi mais descontraído. Tive apenas que ter cuidado com a personalidade de cada uma e não me perder sobre quem é quem ou quem faria o que...

O.E: Que críticas tem recebido acerca do livro?

H.A: Dos mais atentos recebi algumas críticas por alguns erros gramaticais que deixei escapar na revisão. Culpa minha 🙋🏾‍♂️
E têm sido muitos elogios. Vindo de vários pontos do país inclusive.

O.E: Esta boleia foi a nível nacional. Vários escritores aqui em Malanje e leitores têm lido e elogiado o seu trabalho.
Quais as dificuldades mais comuns que você percebe na escrita de novos escritores?

H.A: Gratidão profundamente para cada um. E um abraço forte ao pessoal todo de Malanje que leu, partilhou ou entrou em contacto comigo. Especialmente para si Alberto A. Muxito
Nós, novos escritores. Também ainda sou um obviamente. 😄
As dificuldades que mais vejo que alguns escritores têm é de saber diferenciar qual linguagem usar num livro e qual é mesmo apenas para uma conversa informal.

O.E: O sentimento é recíproco.
Temos uma pergunta de alguém.

Pergunta ao Hadil Almeida, quem é o Goolbery na vida dele, desde o começo da escrita ao estado atual, face a trilogia "Uma Boleia Ao Destino?"

H.A: Rsrsrs
Goolbery Filho Do Abreu é uma das pessoas mais inteligentes que conheço, sem bajulação. Também é outro escritor e tem dado um grande impulsio nessa minha jornada desde o princípio.
E em primeiro mão aqui, anúncio que eu e o Goolbery lançaremos um livro juntos, intitulado TUTORIAL DE UM BANDIDO. Ainda sem data.

O.E: Coisas em primeira mão aqui. Então pessoal esperem que coisa boa vem aí.
Pergunta de Chris Mauro⤵
No que se inspirou de modo a escrever o “Uma Boleia do Destino” Dentre os três volumes qual é o seu preferido? Se sente com realizado com o lançamento do mesmo? Prevê lançar mais um em breve, se sim, qual seria a senda desta vez?

H.A: Foi apenas uma inspiração que bateu na alma e saiu pela tinta da caneta não houve uma fonte específica.
Eu vejo os três livros como um só, então não tenho um favorito, é uma jornada inesperada e amo desde o princípio ao fim.
Sim, sinto realizado. Para um primeiro livro sinto-me feliz a cada reacção de quem lê.
Sim, lancerei mais um livro em breve. Já não será parte da trilogia, esse será em união com a lenda o Luis Da Silva Ubuntu. Agradeço ao Chris Mauro pelas perguntas ❤️💪🏿

O.E: Esperamos ansiosamente pelo livro.
Para terminar, deixe uma dica para novos escritores.

H.A: Aos novos escritores como eu, espero que sejam reais e leais. Reais aos escreverem o que desejam mesmo que seja fantasia, mas que tenha os pés assentes ao chão. E leais para si mesmo, não deixem que o mundo mude o seu estilo, ou que o reconhecimento te torne o que a maioria quiser.
Escrevam com sinceridade que o coração de que quem ler será tocado com suas palavras.

O.E: Vamos levar em conta.
Muito obrigado por ter aceite o nosso convite conhecemo-lo bastante. Foi bom recebê-lo aqui, esperamos que quando estiver para lançar um livro passe aqui para uma entrevista no nosso outro espaço "Lançamento" e esperamos conversa consigo mais vezes.
E para si que nos acompanhou até ao fim o nosso muito obrigado pela paciência e o carinho, desejamos continuação de uma boa noite, já sabe próxima semana tem mais, por isso, fique ligado/a.
Tchau, até a próxima.

H.A: Agradeço mais uma vez pela honra do convite. ❤️💪🏿📚 Espero estarmos juntos em mais ocasiões.

Tudo pela arte ✊🏿
#LobosNãoUsamColeiras

O.E: É desta forma que encerramos mais uma entrevista, cuidem-se e até a próxima.
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Espaço: Entrevista
Repórter: Alberto Muxito
Convidado: Hadil Almeida
Editor e coordenador: Samuel Maurício
Entrevista “Onda Das Escritas”
23/ Setembro /2020

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